O projeto Demoiselle-Infra não está disponível para Mac e, por isso, usuários dessa plataforma precisam configurar o ambiente manualmente.
Referências:
Wilson Elias Guimarães Neto -
http://pensandoalgo.wordpress.com/2011/10/19/preparando-o-eclipse-indigo-para-o-demoiselle-2/
Emerson Saito -
http://www.frameworkdemoiselle.gov.br/documentacaodoprojeto/manuais-e-tutoriais/tutorial-da-versao-2-2-3-0/
Emerson Saito -
http://frameworkdemoiselle.wordpress.com/2012/11/13/usando-datasources-conexao-com-base-de-dados-no-jboss-as-7-1-2/
Cleverson Sacramento – http://cleversonsacramento.com/2011/09/10/tela-cheia-no-eclipse-com-lion/
1) Download do Eclipse
URL: http://www.eclipse.org/downloads/packages/release/indigo/sr2




2) Instalação de software e updates do Eclipse
2.1) Clique em “Help” → “Eclipse Marketplace”.

2.2) No Marketplace, pesquise pelas palavras chaves “jboss tools” e instale o plugin para a versão Indigo
.
2.3) Instalação do Maven:
Seguindo as dicas do Wilson Elias Guimarães Neto, o jeito mais prático é acessar
“File” → “Import”. Pesquise pelo termo “maven” e selecione a opção “Checkout Maven Projects from SCM”. A tela abaixo será exibida. Clique no link “m2e Marketplace”.

Ao clicar no link “m2e Marketplace”, será exibida a tela com as opções disponíveis para instalação. Marque as opções, conforme imagem abaixo, e prossiga.



3) Criação do projeto:
Acesse “File” →”New” → “Project” e selecione a opção “Maven” → “Maven Project”.
Ou, ainda melhor, use os atalhos para evitar “cliques”. Pressione <⌘> + N, digite “maven”, navegue com a seta para baixo até a opção “Maven Project” e pressione a tecla <Enter>.
Avance até chegar na tela abaixo, na qual você deverá clicar no botão “Configure…” para adicionar o repositório de arquétipos maven do demoiselle.

Na tela de configuração de repositórios, adiciona o repositório remoto http://demoiselle.sourceforge.net/repository/archetype-catalog.xml. Pode nomear o repositório como “Demoiselle”, por exemplo.

Uma vez configurado o repositório, selecione o recém incluído catálogo “Demoiselle”, marque a opção “demoiselle-minimal”, conforme figura abaixo, e prossiga.

Informe os dados do projeto. Daqui em diante, pode usar o projeto “Inscrição”, seguindo o tutorial da versão 2.3.1.
A figura abaixo mostra o projeto recém criado. Rode os testes do Hello World e certifique-se de que está tudo certo (o resultado será verde).

4) Instalação do Jboss
Em determinado ponto do tutorial citado acima, você precisará rodar a aplicação no servidor de aplicações JBoss. Se tivéssemos usado o Demoiselle-Infra, já estaria tudo pronto. Porém, teremos que instalar manualmente. Baixe a versão 7.1.1.Final aqui (eu extraí o pacote em /usr/bin/).
Caso ainda não esteja aberta a visualização de servidores, acesse “Window” → “Show View” → “Other”, digite “server” e selecione a opção “servers”, conforme abaixo.

Na visualização de servidores, clique no link “new server wizard”.

Em seguida, deixe selecionada a opção JBoss 7.1, avance à próxima tela e você verá a tela abaixo. Já que o Jboss foi extraído em /usr/bin, então o caminho será /usr/bin/jboss-as-7.1.1.Final. Se você fez tudo certo, basta clicar no botão “Finish”, e seu JBoss 7 estará configurado.

Para usar o console de administração do JBoss 7.1, basta criar usuários com o script add_user.sh. Para isso, digite os seguintes comandos no Terminal:
cd /usr/bin/jboss-as-7.1.1.Final/bin
./add_user.sh
Siga as instruções no prompt de comando.
A figura abaixo ilustra todo o procedimento de criação do usuário.

5) Instalação e configuração do Postgres 9.2
Se você configurou tudo até agora e seguiu o tutorial do Demoiselle, percebeu que os dados não persistem de fato (o banco de dados é recriado a cada execução da aplicação).
O JBoss 7.1 já vem com um DataSource configurado (ExampleDS). E esse DS é referenciado no arquétipo demoiselle-jsf-jpa, por exemplo.
Se você ainda não tem o PostgreSQL instalado, baixe aqui. Recomendo o “One Click Installer”.
Depois, siga o tutorial do Saito, que está bem completo. Apesar de ser referente ao PostgreSQL 9.1, não vi nenhuma diferença com relação à configuração do meu ambiente, com o 9.2. Ele também explica como criar usuário no JBoss, citado no tópico (4) acima.
Segue um resumo do tutorial:
- Copie o arquivo para o diretório de deploys do JBoss. No meu caso executei o comando
sudo mv ~/Downloads/postgresql-9.2-1002.jdbc4.jar /usr/bin/jboss-as-7.1.1.Final/standalone/deployments/
- Inicie seu servidor JBoss pelo Eclipse
Procure as linhas abaixo no console:
INFO [org.jboss.as.server.deployment] (MSC service thread 1-5) JBAS015876: Starting deployment of “postgresql-9.2-1002.jdbc4.jar”
…
INFO [org.jboss.as.connector.deployers.jdbc] (MSC service thread 1-1) JBAS010404: Deploying non-JDBC-compliant driver class org.postgresql.Driver (version 9.2)
Significa que o driver do PostgreSQL foi registrado.
- Crie o DataSource java:jboss/datasources/PostgreSqlDS no console de administração web do JBoss, configurando a URL de conexão, que será algo como jdbc:postgresql://localhost:5432/<nome_do_banco_de_dados>. Também será necessário informar um nome de usuário do banco e senha.
- Alterar as configurações da aplicação no persistence.xml para usar o novo DataSource criado. Não esqueça também de alterar a propriedade hibernate.hbm2ddl.auto para update.
6) Aplicação de exemplo usando arquétipo demoiselle-vaadin-jpa
Para arrematar, criei uma aplicação de exemplo usando o vaadin. Criei uma validação adicional em CategoryBC antes de salvar novas categorias, criei uma nova Entity chamada Author e adicionei o atributo Author, com o tipoi @ManyToOne, na entitade Bookmark. Super simples e muito legal.
Imagens abaixo:


7) Conclusões
Considerando:
- Tudo o que foi descrito acima (pode-se dizer que foi bastante fácil fazer esse aplicativo simples, mesmo no ambiente OS X, bastante distinto do utilizado no Serpro);
- A quantidade de material disponível na web sobre o assunto (apesar de ter encontrado bastante material on-line, considero que isso ainda pode melhorar um bocadinho em relação a outros framework, como Django e Rails, principalmente no quesito documentaçao de API contendo exemplos de uso dos métodos das classes do framework);
- O fato de que a estrutura de banco é gerada e/ou atualizadas automaticamente de acordo com as entidades da aplicação e conforme são alteradas;
- A alta estabilidade observada durante a construção da aplicação de exemplo e execução dos testes, sendo que não foi identificado nenhum erro ou travamento;
- A possibilidade de escolher dentre as diferentes implementações disponíveis para as especificações utilizadas pelo framework;
Podemos afirmar, sem medo, que o Demoiselle 2.3.1 é um dos melhores frameworks para construção de aplicativos Web disponíveis no mercado (e estou falando de comparação com Rails e Django que, na minha opinião, são dois dos melhores).
Detalhe: nem cheguei a usar Nimble.
Portanto, framework recomendadíssimo e parabéns à equipe!!! 
Autor: arturtupiassu